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Historicamente, ainda é muito recente o empreendedorismo feminino, embora as mulheres exercessem papéis fundamentais para a base da economia de seus lares, e até mesmo contribuindo em algumas guerras, auxiliando nos cuidados das tropas feridas em combate, por exemplo. Ainda assim não eram atividades muito valorizadas pela sociedade até então, e sendo exercida comumente por viúvas, pois era uma das poucas vezes que conquistavam suas independências de fato.

Atualmente, cresce significantemente o número de mulheres que estão gerando empregos, rendas efetivas e se tornando donas dos seus próprios negócios. Segundo Global Entrepreneurship Monitor, o empreendedorismo feminino no Brasil corresponde a 48% do total, levando o país a ocupar o sétimo lugar em maior número de mulheres empreendedoras no mundo, alcançando 30MI de empreendedoras no último ano. 

Mesmo com números tão expressivos no Mercado, as mulheres enfrentam um grande obstáculo quando se trata de financiamentos. Segundo o Banco Central, apesar das mulheres manterem o índice de inadimplências por volta de 3,7%, e os homens apresentarem um indicador de 4,4%, ainda pagam taxas de juros mais altas, cerca de 3,5% acima, quando comparado ao sexo masculino.

Outro grande desafio também é a múltipla jornada, às vezes até dupla ou tripla, cuidando majoritariamente de seus filhos e de seus lares, culturalmente, ainda assumindo a maioria das responsabilidades, mesmo que divida a casa com seus companheiros.

Ainda assim, com todos esses cenários tão contrastantes, as mulheres seguem construindo seus próprios futuros, mesmo saindo atrás em algumas "corridas", elas buscam assiduamente o pódio, vencendo barreiras, preconceitos, falsos ideais que as foram colocados e acima de tudo, seguem em frente, firme a cada dia, como se fosse a própria manifestação da força da natureza.


Karina Moraes
Founder Partner
Metodologia Administrativa